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Saúde

Meningite bacteriana: 7 sintomas, como diagnosticar e prevenção com vacina

14 de fevereiro de 2025
Meningite bacteriana

Você acordou com uma febre intensa, dor de cabeça insuportável e, em poucas horas, viu sua saúde se deteriorar rapidamente? A meningite bacteriana é uma doença grave que pode levar a complicações severas, incluindo danos neurológicos permanentes e até mesmo a morte, se não for tratada a tempo. Entender como ela se manifesta, se transmite e pode ser prevenida é essencial para proteger a sua saúde e a de quem você ama.

O que é meningite bacteriana?

A meningite bacteriana é uma infecção grave das meninges, as membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal. 

Causada por bactérias, essa condição pode evoluir rapidamente e exige tratamento imediato. Diferente da meningite viral, que geralmente é mais leve, a forma bacteriana pode deixar sequelas ou ser fatal se não tratada adequadamente.

Quais são os sintomas de meningite bacteriana? 

Os primeiros sinais da meningite bacteriana podem ser confundidos com os de uma gripe, mas progridem rapidamente para um quadro mais grave.

1. Febre alta repentina

A infecção leva a um aumento brusco da temperatura corporal, muitas vezes acompanhada de calafrios.

2. Forte dor de cabeça

A dor costuma ser intensa e persistente, podendo ser um dos primeiros sintomas perceptíveis.

3. Rigidez na nuca

A dificuldade de movimentar o pescoço e a rigidez são sinais clássicos da inflamação das meninges.

4. Náusea e vômito

Podem surgir devido à inflamação no sistema nervoso central, aumentando o desconforto do paciente.

5. Sensibilidade à luz (fotofobia)

Luzes fortes podem causar incômodo extremo, levando a reflexos de proteção, como fechar os olhos ou evitar ambientes iluminados.

6. Confusão mental e sonolência

O paciente pode apresentar dificuldade para se concentrar, desorientação e, em casos mais graves, até perda de consciência.

7. Convulsões

Em situações avançadas, a infecção pode levar a crises convulsivas devido à inflamação cerebral.

Como a meningite bacteriana é transmitida?

A transmissão ocorre pelo contato com gotículas respiratórias de pessoas infectadas, seja através da tosse, espirro ou beijo. Ambientes fechados e com aglomerações aumentam o risco de contágio, tornando locais como escolas, creches e universidades mais propícios para surtos da doença.

Quais são as principais bactérias que causam meningite?

As principais bactérias responsáveis pela meningite bacteriana são:

  • Neisseria meningitidis (meningococo)
  • Streptococcus pneumoniae (pneumococo)
  • Haemophilus influenzae tipo B

Cada uma delas pode causar diferentes graus de gravidade, sendo o meningococo uma das principais causas de surtos epidêmicos.

Quem está mais suscetível a contrair meningite bacteriana?

Bebês, crianças pequenas, idosos e pessoas com o sistema imunológico enfraquecido correm maior risco de desenvolver a doença. Além disso, indivíduos que vivem em locais fechados, como dormitórios estudantis e quartéis, também estão mais expostos à transmissão.

Como é feito o diagnóstico da meningite bacteriana?

Os exames laboratoriais são fundamentais para o diagnóstico preciso da meningite bacteriana. Aqui estão os principais procedimentos envolvidos:

1. Punção Lombar e Análise do Líquido Cefalorraquidiano (LCR)

A punção lombar é o exame mais importante para confirmar a meningite. O procedimento envolve a inserção de uma agulha na região lombar para coletar uma amostra de líquido cefalorraquidiano (LCR). A análise do LCR pode revelar:

  • Aparência: em casos de meningite bacteriana, o líquido pode estar turvo devido ao aumento de leucócitos.
  • Contagem de células: normalmente há um aumento significativo de leucócitos, principalmente neutrófilos.
  • Níveis bioquímicos: a meningite bacteriana causa uma redução da glicose e aumento das proteínas no LCR.
  • Cultura e Gram: o exame de cultura do LCR permite identificar a bactéria específica, enquanto a coloração de Gram pode mostrar a presença de bactérias rapidamente.

2. Exames de sangue

Os exames laboratoriais complementares ajudam a avaliar a gravidade da infecção e a resposta inflamatória do organismo:

  • Hemograma completo: mostra leucocitose (aumento dos glóbulos brancos).
  • PCR (Proteína C Reativa) e Procalcitonina: indicadores inflamatórios que ajudam a diferenciar infecções bacterianas das virais.
  • Hemocultura: identifica bactérias na corrente sanguínea, o que é importante em casos de septicemia associada à meningite.

Exames de imagem, como tomografia, também podem ser solicitados para avaliar a gravidade da infecção.

Qual é o tratamento para meningite bacteriana?

O tratamento exige internação hospitalar imediata e administração de antibióticos intravenosos. Em alguns casos, corticosteróides podem ser usados para reduzir a inflamação e minimizar danos neurológicos. Quanto mais cedo a intervenção médica, melhores as chances de recuperação sem sequelas.

A meningite bacteriana pode ser prevenida?

Sim. Medidas como evitar contato com pessoas infectadas, manter bons hábitos de higiene e garantir a vacinação são fundamentais para a prevenção da doença.

Quais são as possíveis complicações da meningite bacteriana?

Se não tratada a tempo, a meningite bacteriana pode causar sequelas graves, como perda auditiva, dificuldades cognitivas, convulsões crônicas e até amputações, em casos de septicemia associada. Em situações mais críticas, a infecção pode levar à morte.

Qual é a diferença entre meningite bacteriana e viral?

A meningite viral, embora também cause inflamação das meninges, tende a ser mais branda e autolimitada, sem necessidade de antibióticos. Já a meningite bacteriana exige tratamento imediato devido à sua gravidade e ao alto risco de complicações.

A meningite bacteriana é contagiosa?

Sim, mas sua transmissão exige contato direto e prolongado com secreções respiratórias de um infectado. Pessoas próximas ao paciente, como familiares e colegas de quarto, podem precisar de antibióticos preventivos.

Quais vacinas estão disponíveis para prevenir a meningite bacteriana?

A vacinação é a forma mais eficaz de prevenção. No Brasil, estão disponíveis as vacinas:

  • Meningocócica C e ACWY (contra diferentes tipos de Neisseria meningitidis)
  • Pneumocócica 10 e 13-valente (contra Streptococcus pneumoniae)
  • Haemophilus influenzae tipo B (incluída na vacina pentavalente)

Essas vacinas fazem parte do calendário nacional de imunização e são altamente recomendadas, especialmente para crianças e grupos de risco.

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