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Saúde

Motilidade espermática: o que é e como avaliar?

4 de julho de 2025
motilidade espermática

A fertilidade masculina depende de diversos fatores, e a motilidade espermática é um dos mais importantes. Esse termo técnico se refere à capacidade dos espermatozoides de se movimentarem de forma eficiente — uma característica essencial para que consigam alcançar e fertilizar o óvulo.

Quando a motilidade está comprometida, mesmo que a contagem de espermatozoides esteja dentro dos padrões normais, as chances de concepção podem ser reduzidas. Por isso, entender o que influencia essa movimentação e como diagnosticá-la corretamente é fundamental tanto para casais que estão tentando engravidar quanto para profissionais de saúde que atuam com reprodução humana.

Neste artigo, você vai descobrir o que é motilidade espermática, quais os tipos existentes, como é feito o exame que avalia essa característica e quais são as principais causas de alterações. Também vamos abordar opções de tratamento e formas de prevenção. Continue a leitura e saiba como cuidar da sua saúde reprodutiva com informação confiável e acessível.

O que é motilidade espermática?

A motilidade espermática é a capacidade dos espermatozoides de se moverem de forma eficiente, especialmente em linha reta ou com movimento progressivo. Sem essa habilidade, eles não conseguem atravessar o sistema reprodutor feminino para alcançar e fertilizar o óvulo. Ou seja, mesmo que a contagem espermática esteja alta, se a motilidade for ruim, a fertilidade pode estar comprometida.

Qual o valor normal da motilidade espermática?

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o valor normal é ter pelo menos 40% dos espermatozoides móveis, sendo que pelo menos 32% precisam ter movimento progressivo. Isso significa que não basta o espermatozoide se mexer: ele precisa se deslocar de maneira eficiente, em direção ao óvulo.

Como saber se meus espermatozoides são móveis?

O único jeito confiável é realizar um espermograma, exame laboratorial que analisa diversos parâmetros do sêmen, incluindo a motilidade espermática. Esse exame permite identificar se os espermatozoides têm movimento adequado e se há necessidade de investigar ou tratar possíveis problemas.

Quais os tipos de motilidade espermática?

A motilidade espermática é classificada em:

  • Progressiva rápida: espermatozoides nadam rapidamente em linha reta.
  • Progressiva lenta: espermatozoides se movem para frente, mas de forma mais lenta.
  • Não progressiva: movimentam-se, mas não avançam.
  • Imóveis: sem qualquer movimento.

Os espermatozoides com motilidade progressiva rápida são os mais eficientes para alcançar o óvulo.

Motilidade baixa impede gravidez?

A motilidade baixa reduz significativamente as chances de gravidez natural, porque dificulta que os espermatozoides cheguem até o óvulo. No entanto, dependendo do grau da alteração, técnicas de reprodução assistida, como inseminação intrauterina ou fertilização in vitro (FIV), podem ser indicadas.

O que causa motilidade baixa dos espermatozoides?

Diversos fatores podem reduzir a motilidade espermática, incluindo varicocele, infecções, febre recente, uso de certos medicamentos, tabagismo, consumo excessivo de álcool, estresse, obesidade, sedentarismo, exposição a calor excessivo (como em saunas e banheiras quentes) e toxinas ambientais.

Existe tratamento para motilidade baixa?

Sim, mas ele depende da causa. Se o problema for varicocele, pode ser necessário um procedimento cirúrgico. Quando relacionado a infecções, antibióticos podem ser indicados. Além disso, mudanças no estilo de vida e uso de suplementos com antioxidantes podem ajudar a melhorar os resultados.

Como melhorar a motilidade espermática?

Adotar hábitos saudáveis é fundamental. Isso inclui parar de fumar, reduzir o álcool, manter um peso adequado, praticar atividade física regular, evitar roupas apertadas e calor excessivo, além de consumir alimentos ricos em antioxidantes, como frutas vermelhas, nozes, castanhas e vegetais verde-escuros.

Qual exame detecta problemas na motilidade espermática?

O exame padrão para avaliar a motilidade espermática é o espermograma. Ele mede tanto a quantidade quanto a qualidade do sêmen, avaliando especificamente como os espermatozoides se movem e se estão aptos a cumprir sua função.

Estilo de vida influencia na motilidade?

Sim, o estilo de vida tem impacto direto. Tabagismo, álcool em excesso, má alimentação, sedentarismo, estresse crônico e exposição a substâncias tóxicas podem reduzir a motilidade espermática. Por outro lado, hábitos saudáveis ajudam a manter os espermatozoides fortes e ágeis.

Motilidade ruim pode ser temporária?

Pode sim. Situações como febre alta, doenças recentes, uso de certos medicamentos e até abstinência sexual muito longa podem afetar temporariamente a motilidade espermática. Por isso, resultados alterados em um único exame podem precisar ser confirmados após algumas semanas.

Motilidade é mais importante que quantidade?

Os dois fatores são importantes. Não adianta ter muitos espermatozoides se eles não conseguem se mover bem, nem ter poucos espermatozoides móveis se a quantidade é insuficiente para garantir boas chances de fecundação. O ideal é ter bons resultados em ambos os parâmetros, e por isso o espermograma analisa tudo em conjunto.

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