Perceber sangue no esperma pode causar preocupação imediata. A cor avermelhada, amarronzada ou rosada no sêmen é um sinal que assusta, especialmente quando surge de forma inesperada.
No entanto, embora esse sintoma possa indicar uma alteração no sistema reprodutor masculino, nem sempre representa algo grave. Entender suas causas, duração e possíveis tratamentos é essencial para agir de forma segura e buscar ajuda médica no momento certo.
A presença de sangue no esperma, conhecida como hematospermia, ocorre quando há sangramento em alguma parte do trato genital masculino, que inclui a próstata, vesículas seminais, uretra, testículos e ductos deferentes. Esse sangue se mistura ao sêmen durante a ejaculação, modificando sua coloração.
Na maioria das vezes, o problema é temporário e pode desaparecer espontaneamente. No entanto, em alguns casos, pode indicar inflamações, infecções, traumas ou até doenças mais sérias, especialmente quando ocorre de forma recorrente.
As causas de sangue no esperma são variadas e podem envolver desde pequenas inflamações até alterações mais complexas. Veja abaixo as principais:
Infecções bacterianas ou virais nas vias genitais, como prostatite, epididimite ou uretrite, podem causar irritação e ruptura de pequenos vasos sanguíneos. Isso faz com que o sangue se misture ao sêmen.
Atividades físicas intensas, uso de bicicleta por longos períodos, relações sexuais vigorosas ou procedimentos médicos como biópsia da próstata podem causar pequenas lesões que resultam em sangue no esperma.
Bloqueios ou cistos nos ductos deferentes ou vesículas seminais podem aumentar a pressão durante a ejaculação e provocar ruptura de vasos, levando à hematospermia.
Doenças como hiperplasia prostática benigna (aumento da próstata) e inflamações são causas frequentes de sangue no esperma, especialmente em homens acima de 40 anos.
Em alguns casos, a fragilidade de pequenos vasos, associada à hipertensão, pode causar micro-hemorragias internas que se manifestam durante a ejaculação.
Infecções como clamídia, gonorreia e herpes genital podem causar inflamação e sangramento no trato reprodutor, resultando em esperma com sangue.
Em cerca de um terço dos casos, não é possível identificar uma causa específica. Mesmo assim, é importante realizar exames para descartar condições mais sérias.
Embora o sangue no esperma possa estar presente em casos de câncer de próstata, esse não é o sintoma mais comum. Na maioria das vezes, a presença de sangue está relacionada a inflamações benignas.
Porém, quando o sintoma é persistente, recorrente ou vem acompanhado de dor, dificuldade para urinar ou perda de peso, o médico pode solicitar exames específicos como o PSA, ultrassonografia transretal e biópsia. O diagnóstico precoce é essencial para tratar a doença de forma eficaz.
Algumas ISTs podem causar inflamações na uretra, bexiga ou próstata, resultando em sangue no esperma. Clamídia, gonorreia e herpes são exemplos comuns. Além da coloração avermelhada do sêmen, podem surgir sintomas como ardência ao urinar, corrimento e dor pélvica.
O tratamento deve ser feito com antibióticos ou antivirais prescritos pelo médico, e é importante que o parceiro ou parceira também seja avaliado.
Você deve procurar um médico se o sangue no esperma persistir por mais de alguns dias, ocorrer de forma repetida ou vier acompanhado de sintomas como dor, febre, ardência, presença de sangue na urina ou dificuldade para urinar.
Em homens com mais de 40 anos, qualquer alteração no sêmen deve ser investigada com mais atenção, já que as causas prostáticas se tornam mais frequentes com o passar do tempo.
O médico pode solicitar uma série de exames para descobrir a causa do sangue no esperma. Entre os principais estão o exame de urina tipo 1, a urocultura, o espermograma, o exame de PSA e o ultrassom das vias urinárias e da próstata.
No Laboratório Dom Bosco, esses exames são realizados com tecnologia de ponta e precisão nos resultados, ajudando o médico a chegar ao diagnóstico de forma rápida e confiável.
Na maioria dos casos, o sangue no esperma não interfere na fertilidade. O sêmen pode conter sangue sem que haja prejuízo para a produção ou qualidade dos espermatozoides.
No entanto, quando a hematospermia está associada a infecções, inflamações crônicas ou alterações prostáticas, é importante tratar o problema o quanto antes, pois a inflamação prolongada pode comprometer a função reprodutiva.
O sangue no esperma geralmente desaparece espontaneamente entre alguns dias e poucas semanas, dependendo da causa. Casos leves, como pequenas inflamações, costumam se resolver rapidamente.
Porém, quando há doenças associadas, como prostatite ou obstruções, o sintoma pode persistir até que o tratamento seja concluído. O acompanhamento médico é essencial para garantir que o quadro esteja realmente resolvido.
O tratamento para o sintoma depende diretamente da causa. Quando o motivo é infeccioso, antibióticos ou antivirais são usados. Em casos de inflamação da próstata, o médico pode associar anti-inflamatórios e mudanças no estilo de vida.
Se houver obstrução dos ductos ou alterações estruturais, procedimentos específicos podem ser indicados. Além disso, o repouso sexual por alguns dias e a hidratação adequada ajudam na recuperação e na cicatrização dos vasos afetados.
Quando o sangue no esperma aparece acompanhado de dor, é sinal de inflamação ou infecção ativa. A dor durante a ejaculação ou ao urinar pode indicar prostatite, uretrite ou até cálculos nas vias urinárias.
Esses sintomas exigem avaliação médica imediata, pois o tratamento precoce previne complicações e garante o retorno rápido ao bem-estar.
Em homens jovens, o sintoma costuma ter causas benignas, como pequenas inflamações, traumas ou infecções leves. É raro estar associado a algo grave nessa faixa etária.
Mesmo assim, é importante não ignorar o sintoma, especialmente se ocorrer repetidamente ou vier acompanhado de dor. A avaliação urológica é a melhor forma de descartar problemas e garantir tranquilidade.
A prevenção do sangue no esperma envolve cuidados simples, mas eficazes. Manter uma boa higiene íntima, hidratar-se adequadamente, usar preservativo em todas as relações sexuais e realizar exames de rotina são medidas que reduzem o risco de infecções e inflamações.
Evitar o uso excessivo de bicicleta, não segurar a urina por longos períodos e controlar a pressão arterial também ajudam na saúde do trato urinário e reprodutor. Consultas regulares com o urologista são fundamentais para detectar precocemente qualquer alteração.
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