Você sabe como anda o controle do seu açúcar no sangue?
Essa é uma pergunta essencial para quem vive com diabetes ou tem risco de desenvolver a doença. Muitas pessoas acreditam que basta fazer a glicemia de jejum para entender se está tudo bem, mas existe um exame ainda mais poderoso para avaliar o controle glicêmico ao longo do tempo: a hemoglobina glicada. Vamos conversar sobre ele em detalhes?
O exame de hemoglobina glicada, também chamado de A1c, mede a média dos níveis de glicose no sangue dos últimos dois a três meses. Ele faz isso analisando a porcentagem de hemoglobina — uma proteína presente nas hemácias, responsáveis por transportar oxigênio — que está ligada à glicose.
Em vez de mostrar o açúcar no sangue em um único momento, como a glicemia de jejum, ele oferece um panorama mais amplo e confiável do controle glicêmico.
Esse exame serve principalmente para monitorar pessoas com diabetes tipo 1, tipo 2 ou gestacional, ajudando a avaliar se o tratamento está funcionando. Além disso, ele também pode ser usado para diagnosticar diabetes e pré-diabetes.
Como reflete o controle ao longo de semanas, ele é um dos exames mais importantes para evitar complicações como problemas renais, oculares, neurológicos e cardiovasculares.
Os valores de referência costumam variar um pouco entre laboratórios, mas, de forma geral:
Para quem já tem diabetes, a meta geralmente é manter a hemoglobina glicada abaixo de 7%, mas isso depende da orientação médica individualizada.
Uma hemoglobina glicada elevada pode sim indicar diabetes, especialmente se estiver acima de 6.5%.
Entretanto, um único exame alterado não fecha o diagnóstico. É necessário confirmar com outro exame feito em um dia diferente ou associar a outros critérios, como sintomas e exames complementares.
Além disso, situações como anemia severa podem interferir no resultado, exigindo uma avaliação cuidadosa pelo médico.
O exame é simples, feito por meio de uma coleta de sangue convencional, que não exige jejum. A amostra é enviada ao laboratório, onde equipamentos específicos analisam a proporção de hemoglobina ligada à glicose.
O resultado geralmente sai em poucos dias, dependendo do laboratório.
A glicemia de jejum mede a quantidade de glicose no sangue naquele momento, após oito horas de jejum. Já a hemoglobina glicada mostra uma média dos níveis de glicose ao longo de dois a três meses.
Isso significa que a glicemia de jejum pode oscilar por fatores pontuais, como estresse ou alimentação recente, enquanto a hemoglobina glicada oferece uma visão mais estável e abrangente do controle glicêmico.
Para quem tem diabetes, o exame deve ser feito a cada três meses, especialmente se houver ajustes no tratamento.
Quando o controle está estável, o médico pode espaçar para a cada seis meses. Já para quem está em risco, mas ainda não tem diagnóstico, a frequência depende da avaliação clínica.
Manter uma alimentação balanceada, rica em fibras, vegetais, proteínas magras e grãos integrais, é essencial. Praticar atividades físicas regularmente, controlar o estresse, evitar picos de glicemia e seguir corretamente as orientações médicas e o uso de medicamentos ajudam bastante. Pequenas mudanças no dia a dia podem ter um grande impacto nos resultados.
Para quem não tem diabetes, uma hemoglobina glicada de 7% não é considerada normal e aponta para diabetes. Para quem já vive com a doença, 7% geralmente é a meta recomendada pela Sociedade Brasileira de Diabetes, embora, em alguns casos, os médicos ajustem esse objetivo conforme as condições individuais, como idade, presença de outras doenças e risco de hipoglicemia.
Devem fazer o exame pessoas já diagnosticadas com diabetes, para monitorar o controle.
Além disso, indivíduos com fatores de risco, como histórico familiar, obesidade, hipertensão, sedentarismo ou síndrome dos ovários policísticos, também devem realizá-lo periodicamente para identificar precocemente o desenvolvimento da doença.
Sim, alguns fatores podem alterar o resultado, como anemia, hemoglobinopatias (doenças relacionadas à hemoglobina) e transfusões sanguíneas recentes. Por isso, o médico sempre deve interpretar o exame dentro do contexto clínico, avaliando se há necessidade de confirmar os dados com outros testes.
Uma hemoglobina glicada de 6.5% indica o limiar para o diagnóstico de diabetes. Isso significa que a pessoa provavelmente apresenta níveis elevados de glicose de forma constante e precisa de uma avaliação médica para confirmar o quadro e definir o melhor caminho de tratamento e acompanhamento.
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