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Exame tireotrofina (TSH): tudo o que você precisa saber para cuidar da sua saúde

3 de outubro de 2025

Você sente cansaço que não melhora mesmo após descansar, queda de cabelo repentina, alterações no peso ou variações no humor que parecem não ter explicação? Esses sinais podem estar relacionados a desequilíbrios na tireoide, uma glândula fundamental para o funcionamento do corpo. E é justamente o exame tireotrofina (TSH) que ajuda a identificar se a sua tireoide está trabalhando da forma correta.

Neste artigo, você vai entender de maneira clara e detalhada o que é o exame, quando ele deve ser feito, quais doenças pode indicar e como interpretar seus resultados.

O que é o exame de tireotrofina (TSH)?

O exame tireotrofina mede os níveis do hormônio estimulante da tireoide, também chamado de TSH. Esse hormônio é produzido pela hipófise, uma pequena glândula localizada no cérebro, e tem como principal função estimular a tireoide a liberar os hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina).

Esses dois hormônios são responsáveis por regular o metabolismo, controlar a produção de energia, influenciar o funcionamento do coração, do intestino, dos músculos e até mesmo da saúde mental. Por isso, qualquer alteração no TSH pode sinalizar desequilíbrios que precisam de investigação médica.

Para que serve o exame de TSH?

O exame tireotrofina é utilizado para avaliar o funcionamento da tireoide. Ele pode ser solicitado em diversas situações:

  • Diagnóstico de hipotireoidismo, quando a glândula produz hormônios em quantidade insuficiente.
  • Diagnóstico de hipertireoidismo, quando há produção excessiva de hormônios.
  • Monitoramento de pacientes que já estão em tratamento para doenças da tireoide.
  • Investigação de sintomas como fadiga, ansiedade, insônia, variações de peso, alterações menstruais ou dificuldades para engravidar.

Além disso, o exame é frequentemente incluído em check-ups de rotina, especialmente em pessoas com histórico familiar de doenças da tireoide.

Quais os valores normais de tireotrofina?

Os valores de referência podem variar ligeiramente de acordo com o laboratório, mas em geral os níveis considerados normais ficam entre:

  • 0,4 e 4,0 mUI/L em adultos.
  • Valores acima de 4,0 mUI/L costumam indicar hipotireoidismo.
  • Valores abaixo de 0,4 mUI/L podem indicar hipertireoidismo.

É importante lembrar que esses números são apenas parâmetros. A interpretação correta deve ser feita por um médico, levando em conta os sintomas, a idade e outros exames complementares.

Como interpretar o resultado do exame de TSH?

Interpretar o exame tireotrofina exige análise cuidadosa:

  • TSH alto: significa que a hipófise está produzindo mais hormônio estimulante para tentar compensar uma tireoide pouco ativa, sugerindo hipotireoidismo.
  • TSH baixo: pode indicar que a tireoide está funcionando em excesso, produzindo muito T3 e T4, caracterizando hipertireoidismo.

Em alguns casos, valores alterados podem estar relacionados a medicamentos, gravidez ou problemas na hipófise, e não diretamente na tireoide.

TSH alto ou baixo: o que significa?

  • TSH alto: geralmente está associado ao hipotireoidismo, que pode provocar fadiga intensa, ganho de peso, pele seca, intestino preso, queda de cabelo e dificuldade de concentração.
  • TSH baixo: costuma indicar hipertireoidismo, que pode gerar palpitações, ansiedade, tremores, perda de peso, suor excessivo e insônia.

Tanto o TSH alto quanto o baixo exigem acompanhamento médico, já que desequilíbrios hormonais não tratados podem afetar a saúde do coração, do metabolismo e da fertilidade.

Quais doenças o exame de TSH pode indicar?

O exame tireotrofina é um importante aliado na detecção de várias doenças, entre elas:

  • Hipotireoidismo;
  • Hipertireoidismo;
  • Doença de Hashimoto (doença autoimune que causa inflamação e destruição da tireoide);
  • Doença de Graves (causa hiperatividade da tireoide);
  • Alterações na hipófise que afetam a produção de TSH.

Precisa de jejum para fazer o exame de tireotrofina?

Na maioria dos casos, o exame tireotrofina não exige jejum. Ainda assim, é recomendado seguir as instruções do laboratório ou do médico solicitante, pois alguns medicamentos podem interferir nos resultados. Se você usa remédios para tireoide ou suplementos hormonais, informe sempre ao seu médico.

Quais os sintomas relacionados ao TSH alterado?

Os sintomas podem variar de acordo com o tipo de alteração:

TSH alto (hipotireoidismo)

  • Fadiga persistente
  • Intestino preso
  • Ganho de peso sem explicação
  • Pele seca e unhas frágeis
  • Sensação de frio constante
  • Lentidão mental e dificuldade de concentração

TSH baixo (hipertireoidismo)

  • Nervosismo e ansiedade;
  • Taquicardia ou palpitações;
  • Perda de peso mesmo com apetite aumentado;
  • Intolerância ao calor;
  • Tremores;
  • Insônia e agitação.

TSH alterado pode não ser problema na tireoide?

Em algumas situações, o valor alterado do TSH não está relacionado à tireoide, mas a outras condições, como alterações na hipófise, gravidez, uso de medicamentos ou situações transitórias do organismo. Por isso, o exame quase sempre é associado à dosagem de T3 e T4 para confirmar o diagnóstico.

Qual a diferença entre TSH, T3 e T4?

  • TSH (tireotrofina): hormônio da hipófise que estimula a tireoide.
  • T3 (triiodotironina): hormônio ativo da tireoide, que atua diretamente no metabolismo.
  • T4 (tiroxina): hormônio produzido em maior quantidade pela tireoide, mas que precisa ser convertido em T3 para exercer suas funções.

Os três exames em conjunto fornecem uma visão completa da saúde da tireoide.

Quem deve fazer o exame de TSH?

O exame tireotrofina é indicado para:

  • Pessoas com sintomas sugestivos de alteração da tireoide.
  • Homens e mulheres com histórico familiar de doenças tireoidianas.
  • Mulheres grávidas, já que alterações hormonais podem afetar a gestação e o bebê.
  • Pessoas acima de 35 anos como parte da avaliação preventiva.
  • Pacientes em uso de medicamentos para tireoide ou reposição hormonal.

Com que frequência devo fazer o exame de tireotrofina?

A frequência depende do motivo da solicitação:

  • Check-up de rotina: em média, uma vez por ano.
  • Pacientes em tratamento: conforme orientação médica, podendo ser a cada 6 meses ou em intervalos menores para ajuste da medicação.
  • Gestantes: acompanhamento trimestral ou conforme necessidade clínica.

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