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Teste do Pezinho

O teste do pezinho é rápido, indolor e fundamental para detectar doenças que podem não apresentar sintomas no início, permitindo tratamentos precoces que evitam complicações sérias e promovem a saúde dos bebês desde os primeiros dias de vida.

Neste artigo, vamos tirar as principais dúvidas relacionadas ao exame para que você possa ter mais segurança na hora de tomar decisões relacionadas à saúde do seu bebê.

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O que é o teste do pezinho?

O teste do pezinho é um exame de triagem neonatal que o médico realiza em recém-nascidos para detectar doenças que podem não apresentar sintomas no início, mas que podem causar sérios problemas de saúde se não houver o tratamento precocemente. 

Geralmente, se faz o teste entre o terceiro e o quinto dia de vida do bebê e envolve a coleta de algumas gotas de sangue do calcanhar do bebê, daí o nome “teste do pezinho”.

Existem diferentes versões do teste do pezinho, sendo o mais básico o que avalia a presença de doenças como fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito e fibrose cística. 

No entanto, existem versões expandidas do teste que podem detectar um número maior de doenças metabólicas, genéticas e endócrinas. 

O objetivo principal do teste do pezinho é permitir o diagnóstico precoce e o tratamento adequado dessas doenças, garantindo um desenvolvimento saudável para o bebê.

Como o teste do pezinho é feito?

O profissional de saúde limpa a área do calcanhar do bebê para garantir que esteja estéril.

Usa-se uma pequena lanceta para fazer uma punção no calcanhar do bebê, ocasionalmente na parte lateral ou na parte inferior do calcanhar. Com isso, coletam-se algumas gotas de sangue.

O sangue coletado é aplicado em um papel filtro específico para o teste do pezinho. Este papel contém áreas que reagem químicamente com substâncias presentes no sangue relacionadas às doenças que estão sendo testadas.

Envia-se o papel filtro com as gotas de sangue para um laboratório especializado, onde se analisa para detectar a presença de substâncias indicativas de doenças como:

  • Fenilcetonúria;
  • Hipotireoidismo congênito;
  • Fibrose cística;
  • Entre outras, dependendo da versão do teste realizada.

Qual o prazo para fazer o teste do pezinho?

Realiza-se o teste do pezinho entre o terceiro e o quinto dia de vida do bebê. Considera-se o período ideal, porque permite detectar precocemente algumas doenças que podem afetar o desenvolvimento saudável da criança.

Realizar o teste do pezinho dentro desse prazo ajuda a garantir que haja o tratamento para qualquer detecção de problema de saúde o mais rápido possível, minimizando assim possíveis complicações e garantindo melhores resultados para o bebê. 

É importante seguir as orientações dos profissionais de saúde e realizar o teste do pezinho no prazo recomendado para garantir a saúde e o bem-estar do recém-nascido.

Quais doenças o teste do pezinho detecta?

O teste do pezinho pode detectar diversas doenças, sendo as mais comuns:

  • Fenilcetonúria (PKU). É uma doença genética em que o organismo não consegue metabolizar corretamente a fenilalanina, um aminoácido presente em alimentos. Se não for tratada, pode levar a danos cerebrais e deficiência intelectual.
  • Hipotireoidismo congênito. É uma condição em que a glândula tireoide não produz hormônios suficientes. 

Se não for tratado, pode afetar o crescimento e desenvolvimento do bebê, causando problemas como deficiência intelectual e atraso no desenvolvimento.

  • Fibrose cística. É uma doença genética que afeta principalmente os pulmões e o sistema digestivo. O teste do pezinho pode detectar a presença de substâncias indicativas dessa doença.
  • Anemia falciforme e outras hemoglobinopatias. São doenças do sangue em que há uma alteração na hemoglobina, a proteína responsável pelo transporte de oxigênio no sangue. 

A anemia falciforme é a forma mais comum e pode causar complicações como crises de dor, danos nos órgãos e problemas de circulação.

  • Hiperplasia adrenal congênita. É um distúrbio genético que afeta a produção de hormônios pelas glândulas adrenais. Se não for tratada, pode levar a problemas como desidratação, choque e morte.
  • Atrofia muscular espinhal (AME): com o seu diagnóstico sendo incluído recentemente no rol de detecção do teste (2021), é uma doença genética que causa degeneração dos neurônios motores da criança, levando a fraqueza e óbito.

Além dessas doenças, dependendo da versão do teste do pezinho realizada, outras condições genéticas, metabólicas e endócrinas podem ser detectadas precocemente.

Permite-se, assim, intervenções médicas e tratamento adequado para garantir um desenvolvimento saudável para o bebê.

Qual a diferença entre o teste do SUS e particular?

Geralmente, o teste do pezinho oferecido pelo SUS cobre as principais doenças metabólicas e genéticas, como fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, anemia falciforme, entre outras. 

A abrangência pode variar de acordo com a região e a disponibilidade de recursos.

Já os laboratórios particulares muitas vezes oferecem versões expandidas do teste do pezinho, que podem detectar um número maior de doenças, incluindo algumas mais raras. Esses testes geralmente são mais abrangentes.

O que acontece se não fizer o teste do pezinho?

Se o teste não for feito, ou se for feito fora do prazo recomendado, há alguns riscos associados:

  • Detecção tardia de doenças: o principal objetivo do teste é detectar precocemente doenças que podem não apresentar sintomas no início, mas que podem causar sérios problemas de saúde se não estiverem no tratamento adequado.  Se o teste no prazo adequado, há o risco de uma detecção tardia, o que pode resultar em complicações graves para o bebê.

  • Complicações de saúde: as doenças que o teste do pezinho detecta, como, por exemplo, fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, fibrose cística e outras, se não tratar precocemente, podem causar danos irreversíveis à saúde do bebê. 

Isso inclui deficiência intelectual, problemas de desenvolvimento, danos nos órgãos, entre outros.

  • Impacto no tratamento: quanto mais cedo uma doença é detectada, mais eficaz pode ser o tratamento. 
  • Perda de oportunidade: o teste do pezinho é uma oportunidade única de detectar precocemente doenças que podem passar despercebidas nos primeiros dias de vida do bebê. 

Não realizar o teste ou atrasar a sua realização pode resultar na perda dessa oportunidade de intervenção precoce e tratamento adequado.

O que substitui?

Atualmente, não existe um teste que substitua completamente o teste do pezinho em termos de detecção precoce de uma ampla gama de doenças que podem afetar o desenvolvimento saudável do bebê. 

Ele é uma ferramenta de triagem essencial e amplamente reconhecida que permite identificar doenças genéticas, metabólicas e endócrinas em recém-nascidos, mesmo antes que os sintomas se manifestem.

No entanto, é importante mencionar que existem avanços na área de medicina genética e diagnóstico precoce de doenças. 

Realizam-se alguns testes genéticos antes ou após o nascimento para detectar condições específicas, como síndromes genéticas ou doenças hereditárias em famílias com histórico conhecido. 

Porém, direcionam-se esses testes geralmente a condições específicas e não oferecem a mesma abrangência do teste do pezinho.

O que é necessário para fazer o teste do pezinho?

Para realizar o teste, é necessário seguir alguns passos e considerar alguns requisitos básicos:

  • Recém-nascido: realiza-se o teste do pezinho é geralmente em recém-nascidos, idealmente entre o terceiro e o quinto dia de vida. É importante que o bebê esteja em boas condições de saúde para a coleta de sangue.
  • Presença dos pais ou responsáveis: os pais ou responsáveis pelo bebê devem estar presentes durante o procedimento para fornecer informações necessárias e autorizar a realização do teste.
  • Jejum não é obrigatório: diferentemente de outros exames de sangue, o bebê não precisa estar em jejum para a realização do teste do pezinho. No entanto, é importante que o bebê esteja calmo e tranquilo durante o procedimento.

Esses são os requisitos básicos para a realização do teste. É importante seguir as orientações dos profissionais de saúde e garantir que o bebê esteja confortável e bem cuidado durante o procedimento.

O teste do pezinho é obrigatório?

Sim, o teste do pezinho é obrigatório no Brasil. Ele faz parte do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), também conhecido como “Teste do Pezinho”, instituído pelo Ministério da Saúde. 

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