Nos primeiros dias de vida, os primeiros exames do bebê são essenciais para garantir o futuro saudável. Mas você sabe quais são os primeiros exames do bebê e por que eles são tão importantes?
O nascimento é um momento de grandes emoções — e também de cuidados fundamentais com a saúde do bebê. Logo nos primeiros dias de vida, uma série de exames obrigatórios pode identificar condições graves ainda assintomáticas, permitindo tratamentos precoces e melhores perspectivas de desenvolvimento.
De acordo com o Ministério da Saúde, existem cinco testes que todo recém-nascido deve realizar:
Esses exames compõem a triagem neonatal básica e são considerados essenciais para detectar doenças congênitas ou alterações no desenvolvimento que, se não diagnosticadas a tempo, podem comprometer seriamente a saúde e a qualidade de vida da criança.
A maior parte dos exames deve ser feita entre o 3º e o 7º dia de vida. Essa é uma janela importante, pois muitas condições detectadas nesse período não apresentam sintomas aparentes, mas já estão presentes no organismo.
No entanto, exames como o teste do olhinho e o teste da orelhinha costumam ser realizados ainda na maternidade, muitas vezes nas primeiras 24 a 48 horas após o nascimento.
Esse é um dos exames mais importantes da triagem neonatal. Realizado com algumas gotas de sangue coletadas do calcanhar do bebê, o teste do pezinho tem como objetivo identificar doenças genéticas, metabólicas e infecciosas graves que podem ser tratadas com maior sucesso quando detectadas precocemente.
Entre as doenças triadas estão:
O teste do pezinho básico, oferecido gratuitamente pelo SUS, rastreia até 6 doenças. Já o teste ampliado, disponível em laboratórios particulares, pode identificar mais de 50 condições raras, genéticas ou metabólicas, oferecendo uma visão mais completa da saúde do bebê.
O ampliado não substitui o teste básico do SUS, mas funciona como um complemento altamente recomendado para famílias que desejam uma triagem mais abrangente.
Esse exame avalia se o bebê está ouvindo bem. Por meio da emissão de estímulos sonoros e medição das respostas auditivas, o teste consegue identificar possíveis perdas auditivas congênitas.
Quanto mais cedo a surdez é detectada, mais eficaz pode ser a intervenção com aparelhos auditivos, terapias ou cirurgias, garantindo o desenvolvimento adequado da linguagem e da socialização da criança.
Realizado com o auxílio de um feixe de luz direcionado aos olhos do bebê, o teste do olhinho examina o reflexo da retina para detectar problemas como catarata congênita, glaucoma congênito, retinoblastoma e outras alterações oculares.
Essas condições, se não tratadas nos primeiros meses de vida, podem levar à perda permanente da visão.
Esse teste mede os níveis de oxigenação no sangue por meio de um sensor acoplado ao dedo do pé e da mão do bebê (oximetria de pulso). O objetivo é identificar cardiopatias congênitas graves, que nem sempre apresentam sintomas evidentes nos primeiros dias de vida.
Quando diagnosticadas precocemente, essas doenças podem ser tratadas com acompanhamento especializado e, em alguns casos, com cirurgias corretivas ainda nos primeiros meses de vida.
Esse exame avalia a estrutura do frênulo lingual, também conhecido como “freio da língua”. Se houver alterações que impeçam a movimentação adequada da língua, o bebê pode ter dificuldades de amamentação, deglutição e, futuramente, na fala.
Quando detectado precocemente, o problema pode ser corrigido com exercícios ou procedimentos simples, como a frenotomia.
Além das já citadas, os testes de triagem neonatal podem detectar:
Essas doenças, quando não identificadas a tempo, podem gerar comprometimentos neurológicos, metabólicos, motores ou até levar a óbito.
Muitos desses exames são realizados ainda na maternidade, especialmente se o parto ocorreu em hospital com estrutura adequada.
Entretanto, é responsabilidade dos pais ou responsáveis confirmarem se todos foram feitos e, se necessário, agendar em unidades básicas de saúde ou laboratórios particulares. Os testes ampliados, por exemplo, devem ser feitos por conta própria.
Além dos testes obrigatórios, existem opções complementares que ampliam o rastreio de doenças, como:
Esses exames são oferecidos em laboratórios especializados e podem ser indicados especialmente para bebês com fatores de risco ou histórico familiar de doenças genéticas.
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