Você já sentiu vontade de urinar com mais frequência, especialmente à noite? Ou percebeu dificuldade para começar o jato urinário e aquela sensação de que a bexiga nunca esvazia completamente? Esses sintomas podem parecer simples, mas podem estar ligados a alterações na próstata. É justamente para identificar esses sinais precocemente que o PSA Total se torna tão importante. O exame é uma das principais formas de rastrear doenças prostáticas, incluindo o câncer, mesmo antes de qualquer sintoma aparecer.
O PSA Total é um exame de sangue que mede a quantidade do antígeno prostático específico, uma proteína produzida pelas células da próstata. Essa substância está naturalmente presente no sangue, mas seus níveis aumentam quando há inflamações, aumento benigno ou até mesmo câncer.
O exame é simples, rápido e fundamental para avaliar a saúde da próstata, permitindo que o médico identifique alterações ainda em estágios iniciais, quando o tratamento costuma ser mais eficaz.
O PSA Total mede toda a quantidade de antígeno prostático circulante no sangue, tanto o que está ligado a proteínas quanto o que está livre. Já o PSA Livre representa apenas a fração que não está ligada a outras substâncias.
A relação entre PSA Livre e PSA Total é uma ferramenta importante para diferenciar condições benignas, como inflamações, de casos que exigem investigação mais aprofundada. Em geral, quanto menor a porcentagem de PSA Livre, maior é a suspeita de alterações mais sérias.
Os valores de referência do exame podem variar conforme a idade e o histórico clínico do paciente. Em geral, considera-se normal um resultado de até 4,0 ng/mL para homens adultos. No entanto, homens mais jovens costumam apresentar níveis menores, enquanto a taxa pode subir discretamente com o envelhecimento.
Por isso, a interpretação do resultado deve ser feita por um médico, levando em conta fatores como idade, histórico familiar e outros sintomas associados.
Um PSA Total elevado indica que há algo alterando o funcionamento da próstata. Isso pode ocorrer devido a inflamações, aumento benigno (hiperplasia prostática), infecções urinárias ou, em alguns casos, câncer.
O valor isolado não determina o diagnóstico, mas serve como sinal de alerta para que o médico solicite novos exames, como o PSA Livre, toque retal e ultrassonografia da próstata.
Não. Ter o PSA Total elevado não significa automaticamente a presença de câncer. O aumento pode ser consequência de condições benignas e até temporárias, como infecções ou inflamações leves.
Somente após a análise detalhada dos resultados e, se necessário, exames complementares, é possível definir se o aumento é preocupante. Por isso, o acompanhamento médico é indispensável para interpretar corretamente os números.
Diversos fatores podem interferir no resultado do exame, elevando ou reduzindo artificialmente os valores. Relações sexuais nas 48 horas anteriores ao exame, exercícios físicos intensos, especialmente de bicicleta, e até procedimentos como toque retal ou biópsia podem elevar os níveis temporariamente.
Por outro lado, o uso de certos medicamentos, como finasterida, pode reduzir os valores. É fundamental informar o médico sobre qualquer medicação em uso ou atividade recente antes de realizar o exame.
O PSA Total é indicado, em geral, a partir dos 45 anos para homens sem histórico familiar de câncer de próstata. Já aqueles com parentes de primeiro grau diagnosticados com a doença devem iniciar o rastreamento aos 40 anos.
A detecção precoce é a melhor forma de garantir um tratamento eficaz e evitar complicações futuras.
A periodicidade ideal do exame depende da idade, dos fatores de risco e dos resultados anteriores. Para a maioria dos homens, recomenda-se repetir o exame anualmente.
Se houver alterações ou histórico familiar de câncer, o médico pode indicar intervalos menores entre as coletas, acompanhando de perto a evolução dos níveis.
Para garantir um resultado confiável, o paciente deve seguir algumas orientações antes do PSA Total. É importante evitar relações sexuais e exercícios intensos por pelo menos 48 horas antes da coleta. Também se recomenda não realizar o exame logo após o toque retal, ultrassom transretal ou biópsia da próstata.
Esses cuidados ajudam a evitar alterações artificiais nos resultados e garantem a precisão do diagnóstico.
Se o resultado do PSA Total estiver acima do normal, o primeiro passo é manter a calma e procurar um urologista. O médico pode solicitar novos exames, como o PSA Livre, o ultrassom da próstata ou até uma ressonância magnética, para identificar a causa da elevação.
Somente com a combinação dos resultados laboratoriais e clínicos é possível definir o diagnóstico e iniciar o tratamento adequado, quando necessário.
O estilo de vida tem impacto direto nos níveis do PSA Total. Homens sedentários, fumantes ou com dietas ricas em gordura animal tendem a apresentar valores mais elevados.
Por outro lado, manter hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada, prática regular de exercícios e controle do peso, pode ajudar na saúde da próstata. O uso de medicamentos, especialmente os que tratam queda de cabelo ou aumento prostático, também pode interferir, devendo sempre ser informado ao médico.
A análise da proporção entre PSA Livre e PSA Total é essencial para refinar o diagnóstico. Uma proporção inferior a 15% costuma indicar maior risco de alterações malignas, enquanto valores acima desse limite geralmente apontam para causas benignas.
Por isso, o médico sempre avalia ambos os resultados em conjunto, interpretando-os dentro do contexto clínico de cada paciente.
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