Se você já fez exames para controle do diabetes, provavelmente ouviu falar em glicose média estimada (GME). Esse termo pode parecer complicado, mas é uma ferramenta muito importante para entender como anda o controle da sua glicemia ao longo do tempo.
Neste blog do Laboratório Dom Bosco, vamos responder as principais perguntas sobre o tema, de forma simples e explicativa.
É uma forma de traduzir o resultado da hemoglobina glicada (HbA1c) para valores de glicemia em mg/dL, ou seja, o número que você vê quando mede o açúcar no sangue com o glicosímetro. Ela reflete a média da sua glicose nos últimos dois a três meses.
Ela é calculada a partir do resultado da hemoglobina glicada usando uma fórmula padronizada internacionalmente.
Essa fórmula transforma o valor percentual da HbA1c em um valor aproximado da glicose média diária. Por exemplo, uma HbA1c de 6% corresponde a uma glicose média estimada de cerca de 126 mg/dL.
A hemoglobina glicada é expressa em porcentagem e mostra a quantidade de glicose ligada à hemoglobina no sangue. Já a glicose média estimada converte essa informação para mg/dL, tornando mais fácil de comparar com os valores de glicemia medidos no dia a dia.
Os valores considerados normais para pessoas sem diabetes ficam abaixo de 117 mg/dL, o que corresponde a uma HbA1c menor que 5,7%. Entre 117 e 137 mg/dL (HbA1c entre 5,7% e 6,4%) indica pré-diabetes, e acima de 137 mg/dL (HbA1c ≥ 6,5%) sugere diabetes.
Sim, um valor de 111 mg/dL é considerada normal, pois está abaixo da faixa de pré-diabetes. No entanto, é importante lembrar que outros fatores clínicos devem ser avaliados junto com os exames laboratoriais.
Para interpretar corretamente, é preciso considerar a faixa de referência e, principalmente, o histórico do paciente. Um valor dentro da normalidade sugere bom controle glicêmico, enquanto valores elevados indicam necessidade de ajuste no tratamento.
Valores persistentemente altos (geralmente acima de 137 mg/dL) podem indicar diabetes ou controle inadequado da doença. Nesses casos, é essencial procurar orientação médica para reavaliar medicamentos, alimentação e rotina de atividades físicas.
A melhor forma é manter uma alimentação equilibrada, praticar atividade física regularmente, seguir corretamente as orientações médicas e fazer uso correto das medicações prescritas. Pequenas mudanças no estilo de vida fazem uma grande diferença.
Para pessoas com diabetes, o ideal é fazer a hemoglobina glicada a cada três meses, pois isso fornece dados suficientes para calcular a glicose média e acompanhar a eficácia do tratamento.
Sim, mas não de forma imediata. Diferente da glicemia capilar, que muda ao longo do dia, ela reflete o comportamento glicêmico de semanas, então uma refeição pontual não altera esse resultado, mas hábitos prolongados impactam diretamente.
Ela é um dos principais indicadores de como anda o controle da doença. Quando ela está dentro da faixa-alvo, significa que o tratamento está funcionando bem; quando está alta, é sinal de que ajustes são necessários.
Sim, é considerado um exame confiável e muito útil para monitorar o controle glicêmico no longo prazo. Ele não substitui as medições diárias, mas complementa essas informações para dar uma visão mais ampla da situação.
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