Você tem se sentido cansado, com ganho de peso inexplicado ou dificuldade de concentração? Esses podem ser sinais de que sua tireoide não está funcionando corretamente. O hipotireoidismo é uma condição comum, mas muitas vezes é ignorada ou confundida com outros problemas de saúde.
Neste blog, vamos explicar como o diagnóstico do hipotireoidismo é feito e quais exames são essenciais para identificar esse distúrbio hormonal. Vamos entender melhor como cuidar da sua saúde tireoidiana e garantir que seu organismo esteja funcionando da melhor forma possível!
O hipotireoidismo é um distúrbio da tireoide caracterizado pela produção insuficiente dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina). Como esses hormônios são responsáveis por regular o metabolismo, a redução em seus níveis desacelera várias funções corporais, afetando o coração, cérebro, intestino, entre outros.
Os sinais variam em intensidade e podem ser confundidos com outras condições.
Sensação constante de fadiga, mesmo após dormir bem.
O metabolismo desacelerado pode levar ao acúmulo de peso, mesmo com dieta normal.
A deficiência hormonal reduz a hidratação da pele e afeta o ciclo de crescimento dos fios.
Pessoas com hipotireoidismo sentem mais frio devido à menor produção de calor corporal.
Os hormônios tireoidianos têm papel importante na saúde mental, e sua falta pode causar apatia ou tristeza.
O ritmo mais lento do metabolismo também afeta o sistema digestivo.
A retenção de líquidos é comum devido à redução do metabolismo celular.
É a causa mais comum e ocorre quando o sistema imunológico ataca a tireoide, comprometendo sua função.
Embora rara em algumas regiões, a falta de iodo pode levar ao hipotireoidismo.
Remoção da tireoide ou uso de iodo radioativo pode causar hipotireoidismo permanente.
Em alguns casos, a pessoa já nasce com a tireoide subdesenvolvida ou ausente.
Embora não tenha cura definitiva, o hipotireoidismo é tratável. Com a reposição hormonal adequada e acompanhamento médico, a maioria das pessoas leva uma vida normal.
Se não tratado, o hipotireoidismo pode levar a:
Sim, o metabolismo mais lento pode causar ganho de peso, mas isso varia de pessoa para pessoa. Com o tratamento, é possível controlar esse efeito.
A falta de hormônios da tireóide reduz a capacidade do fígado de processar e eliminar o colesterol LDL, levando ao aumento dos níveis no sangue.
Sim, especialmente em mulheres, podendo causar ciclos menstruais irregulares e dificuldades na ovulação. Nos homens, pode afetar a qualidade do sêmen.
O tratamento baseia-se na reposição do hormônio tiroxina (T4) com levotiroxina, ajustada de acordo com exames de sangue periódicos.
É uma forma inicial da doença, em que o TSH está elevado, mas os níveis de T3 e T4 ainda estão normais. Geralmente é assintomático, mas requer acompanhamento.
O diagnóstico do hipotireoidismo é amplamente realizado por meio de exames de sangue. Esses testes medem os níveis de hormônios essenciais para avaliar a função da tireoide. Os principais exames utilizados para detectar o hipotireoidismo incluem:
O TSH é o exame mais comum para detectar disfunções na tireoide. Quando os níveis de T3 e T4 estão baixos, a glândula hipófise (que controla a tireoide) tenta compensar produzindo mais TSH. Em casos de hipotireoidismo, os níveis de TSH geralmente estarão elevados, indicando que a tireoide não está produzindo hormônios suficientes.
O T4 livre é o hormônio da tireoide que circula de forma ativa no organismo. Quando os níveis de T4 estão baixos, isso é um sinal claro de que a tireoide não está funcionando adequadamente. No hipotireoidismo, o T4 livre estará geralmente abaixo do valor de referência.
A T3 livre é a forma ativa do hormônio. Embora seja menos utilizado para o diagnóstico inicial, esse exame também pode ser solicitado se houver suspeitas de hipotireoidismo subclínico ou para monitorar o tratamento. Em alguns casos de hipotireoidismo, os níveis de T3 também podem estar baixos, embora o T4 seja o hormônio mais afetado.
Se o médico suspeitar que o hipotireoidismo é causado por uma doença autoimune, como a Doença de Hashimoto, ele pode solicitar exames para detectar anticorpos contra a tireoide, como o anticorpo anti-tireoperoxidase (anti-TPO). A presença desses anticorpos pode indicar que o sistema imunológico está atacando a glândula tireoide, prejudicando sua função.
Embora não seja um exame de sangue, a ultrassonografia da tireoide pode ser indicada em casos onde o médico precisa avaliar o tamanho da glândula tireoide ou verificar a presença de nódulos. Esse exame ajuda a identificar se há alterações estruturais, como o aumento da tireoide (bócio) ou nódulos que possam interferir na produção hormonal.
Após o diagnóstico de hipotireoidismo, os exames de sangue são essenciais para monitorar a resposta ao tratamento. O médico pode ajustar a dosagem do hormônio tireoidiano (levotiroxina) com base nos resultados do TSH e T4 livre, garantindo que os níveis hormonais se mantenham estáveis e dentro da faixa normal.
A interpretação dos resultados dos exames de sangue depende de diversos fatores, incluindo os sintomas clínicos e o histórico médico do paciente. Normalmente, no caso de hipotireoidismo, espera-se ver um TSH elevado e níveis baixos de T4 livre. Para casos de hipotireoidismo subclínico, o TSH estará elevado, mas os níveis de T4 e T3 ainda podem estar normais.
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